Deputados federais baianos são cotados para substituir Arthur Lira em 2025; saiba quais

Dois parlamentares eleitos pela Bahia estão sendo cotados para assumir a presidência da Câmara dos Deputados a partir de fevereiro de 2025, quando o atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), será obrigado a deixar a principal cadeira da Mesa Diretora do legislativo brasileiro.

Um deles é o deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil), que é um aliado de primeira hora de Lira e foi considerado um dos nomes mais fortes para assumir a presidência da Casa em 2021, com a saída do então presidente Rodrigo Maia (PSDB-RJ).

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O parlamentar baiano também chegou a ser cotado como indicação de seu partido para a Esplanada dos Ministérios, mas foi vetado por influência do PT-BA. Nos bastidores de Brasília, comenta-se que a não aceitação de Elmar por parte do governo federal seria um dos motivos da resistência de parte do Congresso com os projetos encaminhados pelo Executivo.

A escolha por Elmar representaria uma vitória do Centrão e dos considerados “parlamentares profissionais”. Tanto ele quanto Lira são vistos pelo Congresso como uma espécie de “sindicalistas”, representantes da “classe” dos deputados federais.

Já o outro nome baiano especulado para assumir a presidência da Câmara a partir de 2025 é o do deputado federal Antonio Brito (PSD), que é líder de seu partido na Casa e tem mantido boas relações dentro do Congresso Nacional.

A possibilidade foi revelada nesta sexta-feira (9) pelo colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, que apontou que o PSD aposta em Brito para assumir o comando da Câmara no contexto de um suposto enfraquecimento de Arthur Lira, que teria dificuldades para emplacar um aliado como sucessor.

Antonio Brito é filho do jurista e do vereador de Salvador, Edvaldo Brito, e teria uma excelente relação com importantes lideranças políticas do país, como o presidente do PSD, Gilberto Kassab, o senador Otto Alencar (PSD) e o próprio presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Uma possível ascensão de Brito à presidência da Câmara representaria uma reaproximação entre os interesses do governo Lula e do Congresso Nacional, já que o PSD é visto como uma legenda mais governista do que PP e União Brasil. Além disso, o próprio diretório baiano do PSD, sob a liderança de Otto, é assumidamente lulista.