Política
Publicado em 20/11/2024, às 06h10 Humberto Sampaio, direto de Brasília, e Luana Neiva
O deputado federal do PSOL, Chico Alencar, avaliou as prisões de militares acusados de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Alckmin e do ministro Alexandre Moraes em entrevista ao BNews, nesta terça-feira (19).
"Se chegou aqueles de alto coturno, da alta cúpula, os demiurgos dessa trama e com uma letalidade, um grau de violência típica daqueles golpes de estado da nossa triste América Latina, que felizmente não aconteceram. Mas eles tramaram, orquestraram e ainda deram um nome espúrio de punhal verde amarelo, deteriorando, deturpando totalmente o sentido de pátria. Eles deram muita bandeira e têm que pagar com a prisão", disse ele.
Entenda o caso
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (19), uma operação contra uma organização criminosa que planejou um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os agentes cumpriram cinco mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão e 15 medidas cautelares no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.
De acordo com a PF, muitos dos investigados são militares com formação em Forças Especiais (FE). Eles seriam responsáveis por planejar um ato denominado "Punhal Verde e Amarelo", para assassinar Lula e seu vice-presidente, Geraldo Alckmin, no dia 15 de dezembro de 2022.
Na ocasião, o deputado revelou também que o PSOL está lançando uma campanha nesta terça-feira (19) pelo arquivamento desse projeto de lei da anistia para golpistas. "Essa oposição ao projeto é anti-civilizatório, ele ofende a constituição, para quem atentou contra o Estado democrático de direito, ainda tão frágil no Brasil".
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