Política
por Rafael Albuquerque e Lula Bonfim
Publicado em 09/08/2023, às 20h54 - Atualizado às 21h04
A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) criticou, na noite desta quarta-feira (9), o projeto de nova regra fiscal encaminhada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Congresso Nacional e apontou que todas as negociações para qualquer tipo de aprovação no legislativo passa por um toma-lá-dá-cá envolvendo cargos públicos. Segundo ela, é uma prática comum em Brasília.
“Sem dúvida, tudo que é aprovado no Congresso Nacional é fruto de negociação para disputar espaço no governo, que, na prática, significa concessão de cargos, de ministérios. E tem sido essa a batalha do governo”, apontou Sâmia.
Mesmo sendo integrante do PSOL, partido que integra a base de apoio de Lula no Congresso Nacional, Sâmia não deixou de fazer críticas duras ao projeto encaminhado pelo governo. Segundo ela, a nova regra fiscal não passa de uma reedição do teto de gastos, aprovado pelo governo de Michel Temer (MDB) e tão criticado pela esquerda brasileira.
“Eu, particularmente, votei contra o arcabouço fiscal, porque eu acho que é um novo teto de gastos. É uma nova lógica que impede investimentos robustos em áreas sociais”, disparou Sâmia.
Apesar disso, a parlamentar aponta que a tendência é que o projeto seja aprovado nas próximas semanas, porque é uma prioridade do governo federal e as “chantagens” realizadas por parlamentares do Centrão, em algum momento, vão passar.
“Eu vejo que é uma das prioridades do governo e eu imagino que, passando esse momento de chantagem e de negociação, ele deve conseguir ter votos. Com alterações, porque o próprio Senado retirou o Fundeb, algo que já deveria ter acontecido na Câmara, que é fundamental e eu espero que seja preservado no texto”, concluiu a deputada do PSOL.
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