Política

Direto de Brasília: Saiba o que Anderson Torres disse à CPMI do 8 de janeiro

Bruno Spada / Câmara dos Deputados
Anderson Torres prestou depoimento nesta terça-feira (8)  |   Bnews - Divulgação Bruno Spada / Câmara dos Deputados

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Ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres negou, em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, nesta terça-feira (8), qualquer participação nos atos antidemocráticos.

Em fala à CPMI, Torres afirmou que a sua viagem ao exterior no dia 6 de janeiro de 2022, alguns dias após o presidente Lula (PT) assumir o governo federal, aconteceu porque ele tinha informações seguras de que os acampamentos dos manifestantes estavam sendio esvaziados.

O ex-secretário também negou ter participado da elaboração da minuta sobre suposta tentativa de intervenção de Estado encontrada em sua casa no começo de 2023 e chamou o material de “aberração jurídica”.

De acordo com o Anderson Torres, se tratava de um entre vários documentos que recebia de “diversas fontes” como ministro e que teria o deixado para “descarte como lixo”. Além disso, o ex-ministro alegou que os protocolos elaborados por sua secretaria não teriam sido seguidos à risca pela Polícia Militar do DF durante a invasão aos prédios públicos.

Torres disse ainda que não teria viajado para fora do país se tivesse dimensão do que viria a acontecer no 8 de janeiro de 2023. Na mesma ocasião, ele afirmou que os acampamentos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na capital federal seriam desmontados no dia 10 de janeiro.

*O repórter viajou para Brasília para cobertura especial dos trabalhos no Congresso Nacional

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