Direto de Brasília
Publicado em 23/09/2021, às 06h15 Victor Pinto* e Eliezer Santos
A decisão da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado Federal de vetar o retorno das coligações proporcionais para as eleições de 2022 acendeu um sinal amarelo para alguns deputados federais baianos.
“Com certeza tem partidos na Bahia que ficam em dificuldade, a exemplo do meu próprio partido, o PL. Outro partido, o PSB, com problemas. O Podemos, com problema...é uma situação complicada”, afirmou o deputado federal José Rocha (PL-BA) em entrevista ao BNews, no Salão Verde da Câmara dos Deputados.
Além de Rocha, outros três parlamentares formam a bancada baiana do PL em Brasília: Abílio Santana, João Carlos Bacelar (Jonga Bacelar) e Raimundo da Pesca.
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Em 2018, ainda batizado como PR, o partido compôs chapa proporcional para deputados federais com PT, PCdoB, PP, PSB, PSD e Podemos, que elegeu 23 dos 39 parlamentares da bancada baiana na Câmara dos Deputados, tendo recebido o total de 3.587.206 votos.
“O partido tem que correr para fazer chapa tanto para federal quanto para estadual porque hoje nós não temos no partido nomes que possam fazer o coeficiente para eleger os deputados que já existem. Nós temos quatro deputados federais no partido, não vamos os quatro com a formação que nós temos”, avaliou Zé Rocha.
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Sem a volta das coligações proporcionais, Rocha teme não aumentar a quantidade da bancada dos partidos no Congresso nacional.
“Cabe ao presidente [estadual do PL] José Carlos Araújo se movimentar no sentido de organizar uma chapa que dê conforto aos deputados de mandato poderem disputar com condições de eleição, de elegibilidade”, cobrou.
*O editor de Política do BNews viajou a Brasília para cobrir a CPI da Pandemia
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