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Dirigente do PT dá garantias de que Lula terá êxito em setor que preocupou mercado financeiro; saiba mais

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Para dirigente do PT, mercado está sofrendo por antecipação com uma coisa que "não existe"  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Twitter @edinhosilva

Publicado em 11/11/2022, às 16h56 - Atualizado às 16h56   Cadastrado por IA


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Um dos coordenadores da vitoriosa campanha de Lula (PT) à Presidência da República, Edinho Silva, deu garantias, nesta sexta-feira (11), de que o presidente eleito terá êxito em um setor que vem preocupando o mercado financeiro: as contas públicas.

A declaração do dirigente petista e prefeito de Araraquara/SP veio, conforme o UOL, após a relação do mercado às falas de Lula que, em discurso na quinta-feira (10), criticou a criticou a “tal estabilidade fiscal” e defendeu o aumento de gastos do governo com foco nas questões sociais enfrentadas pelo País. 

Em resposta, a Bolsa caiu 3,35% e o dólar fechou em R$ 5,39, alta de 4,14%. Porém, de acordo com Edinho, não há chances de que o novo governo não tenha compromisso fiscal.

"Racionalmente, o mercado de capitais está sofrendo por antecipação com aquilo que não existe. Não há a menor possibilidade da existência da "perda das rédeas" dos gastos públicos em um governo liderado pelo presidente Lula. Essa possibilidade é zero. Governar com responsabilidade está na essência das posições de Lula, e ele já demonstrou isso quando foi governo", afirmou Edinho, em nota.

Na avaliação do gestor, os questionamentos do mercado já estariam inclusive precificados há algum tempo e seriam justificados pela "gastança desenfreada do governo Bolsonaro para ganhar as eleições".

"Os primeiros dados, conta simples e rasa, apontam para mais R$ 100 bilhões só em despesas realizadas e anunciadas, empenhadas, pelo atual governo. O problema está na transição de governo? Portanto, não", disse.

Segundo ele, tanto o governo Lula como a equipe de transição estão sendo transparentes ao tratar das questões econômicas para o ano que vem.

"O que se esperava na transição de governo? Qual a expectativa? Maquiagem do déficit? Que se omitisse o rombo nas contas públicas? Aí, sim, mora o problema real na construção de uma política fiscal previsível. Aí, sim, teríamos a quebra da relação de confiança com a sociedade e com os investidores. Aí, sim, estaríamos no caminho para a instabilidade econômica", pontuou.

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