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Reviravolta em Mata de S. João: vice volta atrás, desiste da prefeitura e será candidata a vereadora

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"As palavras não foram cumpridas", disse Lulu  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 16/04/2020, às 11h25   Juliana Nobre


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O projeto de união das oposições contra a candidatura do ex-deputado federal e atual pré-candidato à prefeitura de Mata de São João, João Gualberto, desmoronou. Pelo menos parte dele. Isso porque a atual vice-prefeita, Lulu, voltou atrás e não vai disputar o Executivo e confrontar seu ex-padrinho, João Gualberto.

No início do mês, Lulu se filiou ao PSD depois de considerar uma “traição” a pré-candidatura de Gualberto, já que ela era a escolhida do tucano para disputar a eleição. Com isso, se uniu ao PT e PP para formar um bloco de oposição contra a candidatura do ex-deputado. 

Em entrevista ao BNews, na manhã desta quinta-feira (16), Lulu se disse muito abalada “com tudo o que vem acontecendo”. Questionada sobre o recuo, a vice tergiversou. “Eu prefiro me reservar neste momento porque estou muito chateada e sensível porque eu planejei uma coisa e de última hora mudou tudo”.

Segundo a nova pessedista, “as palavras não foram cumpridas”. “Eu serei candidata a vereadora e vida que segue. Talvez agora não fosse o momento, mas minha hora vai chegar”, desabafou.

Lulu ainda pontuou que a decisão de ser candidata a vereadora partiu de seu irmão, Agnaldo Cardoso, atual presidente da Câmara Municipal e que não irá mais disputar a reeleição. 

Oposição

Em contato com o BNews, o pré-candidato do PT, Paulo Henrique afirmou que o projeto da oposição continua, mesmo após a desistência da vice-prefeita. “A nossa posição continua a mesma e continuamos defendendo os mesmos propósitos. Eu represento um projeto, um grupo de Mata de São João e vamos continuar trabalhando, defendendo a renovação. Já chega dessa gestão, precisamos renovar”, disse.

Questionado se formará uma chapa com a também pré-candidata, Marcia Dias (PP), Paulo Henrique ponderou. “Não podemos unificar em torno de nomes e sim de projetos e quem vai avaliar é a população”. 

A reportagem não conseguiu contato com Márcia Dias e com João Gualberto até o fechamento desta matéria.

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