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Caetano nega que faria “showmício” para Manuela D’Avila e Boulos: “É uma live fechada”

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O evento online estava programado para 7 de novembro  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 10/10/2020, às 17h31   Redação BNews


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O músico baiano Caetano Veloso negou, em vídeo compartilhado nas redes sociais, que a live programada para apoiar as candidaturas de Manuela D’Avila (PCdoB) e Guilherme Boulos (PSOL) se caracteriza como “showmício “. Neste sábado (10) a Justiça eleitoral suspendeu o evento.

“Não é um showmício. O que planejamos e vamos fazer, pretendemos fazer, é uma live fechada, como se fosse num teatro, que só vê quem paga. Isso vai recolher fundos para a campanha dos candidatos que eu apoio”, disse Caetano.

O evento online estava programado para 7 de novembro. A decisão do juiz Leandro Figueira Martins atende pedido de Gustavo Paim (PP), que também concorre à prefeitura de Porto Alegre, assim como Manuela.

Boulos concorre à prefeitura de São Paulo. 

No vídeo, Caetano utiliza como argumento para a realização da live o artigo 30 da Resolução TSE 23.607, que autoriza a realização de eventos para a arrecadação de recursos para campanhas eleitorais.

Procurada pela Agência Estado, a Uns Produções, que administra a carreira de Caetano Veloso e é responsável pelo evento, defende a legalidade da live. 

“A apresentação será feita em ambiente fechado, apenas para os detentores de ingressos, comercializados pelas campanhas. A cobrança é o que diferencia o evento de um showmício, já que a lei não permite apresentações gratuitas", informa. "O show está super dentro da lei. O Caetano jamais faria algo que fosse ilegal", disse a produtora e empresária Paula Lavigne.

Classificação Indicativa: Livre

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