Política

Elon Musk é convidado pela Comissão do Senado para audiência sobre bloqueio de perfis em redes sociais

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Comissão deseja ouvir Musk sobre denúncias de censura no Twitter  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 09/04/2024, às 18h07   Victória Valentina


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A Comissão de Segurança Pública do Senado (CSP) do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (9), um requerimento de audiência pública com a presença virtual de Elon Musk, dono do X (antigo Twitter). A intenção é esclarecer as denúncias feitas por ele sobre a pressão de políticos e parte do judiciário brasileiro por censura a perfis da rede social.

O requerimento foi apresentado por membros da oposição e prevê convidar representantes de outras redes sociais, como o YouTube, Twitch, Instagram e Facebook. Elon Musk foi incluído or sugestão do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), um dos vice-líderes do governo na Casa.

“Apresento aqui a sugestão de que, por videoconferência, também fosse ouvido pela nossa comissão o dono do Twitter em todo o mundo, que provocou toda esta discussão nas redes sociais, que é o Elon Musk”, disse. “Não tenho nenhum problema até porque eu não enxergo”, completou Kajuru.

Constam ainda da lista de convidados o jornalista Michael Shellenberger - que divulgou supostas trocas de e-mails entre funcionários do antigo Twitter a respeito de decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal - além dos ex-conselheiros jurídicos do Twitter Rafael Batista e Regina Lima e a influenciadora de extrema-direita Bárbara Destefani, investigada por disseminação de informações falsas em 2021.

Embate

Desde o último fim de semana, o bilionário entrou em um embate público com o ministro do STF, fazendo investidas contra a decisão de bloquear perfis no X. No sábado (6), Musk afirmou que não cumpriria as determinações de Moraes, e reativaria contas bloqueadas, desrespeitando ordens judiciais adotadas em inquéritos contra ataques à democracia.

Com isso, Moraes estabeleceu multa diária de R$ 100 mil para cada perfil que o X reativar sem autorização e ordenou a abertura de investigação contra a plataforma e a inclusão do empresário no inquérito das milícias digitais. 

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