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Em dia de festa para ACM Neto, Jaques Wagner lança vídeo com “recados”

Imagem Em dia de festa para ACM Neto, Jaques Wagner lança vídeo com “recados”
Nas imagens, aparecem fotos de Wagner com Rui Costa (PT), Otto Alencar (PSD) e João Leão (PP)  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 02/12/2021, às 08h27   Victor Pinto


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Foi nas suas redes sociais, com um vídeo cheio de fotos e narrado com declarações do próprio senador que o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), deu a deixa para vários recados e indiretas, principalmente sobre o que está por vir na campanha do próximo ano.

A publicação, da manhã desta quinta-feira (2), acontece justamente no dia do lançamento da pré-candidatura de ACM Neto (DEM) em um pomposo evento no Centro de Convenções de Salvador, cuja expectativa é reunir cinco mil pessoas.

“O que mais me orgulha foi ter sido o cara que quebrou uma coisa que parecia invencível. Só quem é invencível é o de lá de cima”, inicia o petista ao tempo que relembra sua campanha de 2006, quando derrotou Paulo Souto (DEM) no primeiro turno, e os diálogos com o ex-presidente Lula (PT) que também não acreditava na vitória no primeiro momento.

“O que eu carrego mesmo aqui é o fato de ter sido governador e, principalmente, ter derrubado um grupo que governava há 40 anos”, completou.

No vídeo aparecem fotos de Wagner com Rui Costa (PT), Otto Alencar (PSD), João Leão (PP) - querendo fazer um aceno ao “teodolito” da unidade dos principais partidos da base -, com Bacelar (Podemos) - cuja a permanência na base começou a ser colocada em xeque desde a chegada de Moro no Podemos - e também com os demais partidos da esquerda na Bahia.

A reação de Wagner com o vídeo começa aquecer os motores ainda mornos por parte do Palácio de Ondina que, apesar de avançar nos eventos interior a faro, ainda não deu o “tom político” mais forte do processo. Especula-se, conforme apurado, que a real definição da confecção da chapa encabeçada por JW será anunciada em janeiro.

Antes de ser governador da Bahia por dois mandatos, Wagner foi ministro de Lula. Quando fez seu sucessor e passou o comando do Executivo baiano a Rui, foi nomeado ministro de Dilma Rousseff (PT). Após a queda da presidente pelo processo impeachment, voltou a Bahia como secretário e depois se elegeu senador.

O petista vai, em 2022, para um disputa acirrada com ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e ex-deputado federal. Será um vale tudo político, cuja vitória, de ambos os lados, garante sobrevivência eleitoral para os próximos anos.

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