Política

Em guerra com blocos de rua, governador de Minas Gerais é criticado em marchinha de carnaval

Agência Brasil
Romeu Zema vem sendo criticado por uma dívida bilionária com a com a União e pela truculência policial para dispersar os blocos pré-carnavalescos  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 27/01/2024, às 15h03


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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), será alvo de críticas em algumas marchinhas de blocos de rua no carnaval de rua de Belo Horizonte deste ano. O principal alvo é a dívida de R$ 156,57 bilhões do Estado com a União e pela truculência policial para dispersar os blocos pré-carnavalescos.

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Em uma das canções, o governador mineiro é chamado de "Zemané". "Zemané cê é sempre zemané. Larga a mão de ser cara de pau da minha serra, ce tira o pé e não venha surfar no meu carnaval", diz a primeira estrofe, que cita a dívida pública e a ação da "polícia truculenta"

Uma outra marchinha, intitulada "Marchinha Contra Zema", tem o seguinte refrão: "Zema, Zema, Zema, sua fala lhe condena". A canção cita algumas gafes cometidas pelo governador nas redes sociais.

As críticas contra Zema acontecem depois de um desgaste do governador mineiro com os foliões por conta de problemas nos repasses de verba aos blocos de rua. Ele ainda teria incentivado o uso de spray de pimenta para dispersar os blocos.

Durante esta semana, policiais militares usaram da violência para dispersar blocos de rua. E, um dos casos, um spray de pimenta foi usado para conter uma suposta briga. Depois do episódio de truculência, o vice-governador Mateus Simões (Novo) defendeu, em entrevista coletiva ao lado de Zema, a atuação dos agentes, o que desagradou a população.

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