Política
Publicado em 24/11/2022, às 15h45 Cadastrado por Yuri Abreu
O presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou uma reunião de emergência, nesta quinta-feira (24), com os comandantes das Forças Armadas, no intuito de reagir a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes, que negou um pedido do PL ao pagamento de multa de R$ 22 milhões por litigância de má-fé, depois de questionamentos sobre as urnas.
O presidente da República queria a avaliação dos militares, depois de consultar também ministros da área jurídica do governo, inclusive o advogado-geral da União, Bruno Bianco. O AGU defendeu a imposição de recurso ao plenário do TSE.
Outros ministros do STF - Corte a qual Moraes também faz parte - e advogados consultados também pelo PL avaliaram a decisão do magistrado como “exagerada”. Valdemar da Costa Neto, presidente nacional da legenda, está desde cedo em seguidas reuniões com assessores jurídicos para elaborar uma resposta à decisão do ministro.
Porém, a resposta que o mandatário recebeu não foi a esperada. Conforme o Antagonista, os líderes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha afirmaram que não há consenso sobre a aplicação do artigo 142, como querem os manifestantes que se aglomeram em frente aos quartéis — alguns pedem a prisão de Moraes ou a dissolução do Supremo.
No encontro, também segundo a publicação, dois integrantes da elilite militar se disseram constrangidos pelos protestos. Além disso, também não há disposição entre os generais para uma eventual manifestação pública das Forças Armadas contra o magistrado.
A postura dos militares se alinha à de vários ministros civis, que se resignaram e preferem discutir a formação de uma oposição consistente ao governo Lula — de preferência, sem a presença dos aloprados bolsonaristas, a quem atribuem a derrota.
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