Política

TSE impõe derrota pesada à coligação de Bolsonaro após decisão de Alexandre de Moraes; saiba motivo

Montagem | Isac Nóbrega/PR e Rosinei Coutinho/SCO/STF
Decisão do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, foi revelada na noite desta quarta-feira (23)  |   Bnews - Divulgação Montagem | Isac Nóbrega/PR e Rosinei Coutinho/SCO/STF

Publicado em 23/11/2022, às 20h46 - Atualizado às 21h03   Cadastrado por Yuri Abreu


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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, impôs uma derrota pesada à coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano. A decisão do magistrado foi revelada na noite desta quarta-feira (23).

Ele negou o pedido do PL para desconsiderar o resultado de urnas antigas utilizadas no segundo turno das eleições deste ano.

Além disso, Moraes condenou a colizão ligada ao liberal, de acordo com o portal Metrópoles, ao pagamento de R$ 22.991.544,60 (vinte e dois milhões, novecentos e noventa e um mil, quinhentos e quarenta e quatro reais e sessenta centavos) por litigância de má-fé ao usar “argumentos falsos” para questionar urnas. Ele determinou ainda o bloqueio do fundo partidário do PL até que a multa seja paga.

O processo foi apresentado na terça-feira (22) com base em um relatório sobre suposta "falha" em cinco dos seis modelos de urnas usadas na votação.

No mesmo dia, o ministro já havia cobrado que a legenda PL apresentasse dados que comprovem suposta falhas também no primeiro turno das eleições.

Porém, a sigla comandada por Valdemar Costa Neto manteve o pedido restrito somente ao segundo turno argumento que estendê-lo para toda a votação causaria "grave tumulto".

"Estender a verificação extraordinária pretendida também para o primeiro turno parece ser medida açodada, especialmente porque, como efeito prático, traria a própria inviabilidade da medida ora pretendida, em razão da necessidade de fazer incluir no polo passivo da ação todos os milhares de candidatos que disputaram algum cargo político nessas eleições, bem como seus Partidos, Coligações e Federações", alegou o PL.

Ao responder à cobrança de Moraes, o PL não mencionou o fato de que ambos os equipamentos foram usados no primeiro e no segundo turno, o que, em tese, demonstraria que se houve problemas em uma rodada de votação, também teria ocorrido na anterior.

Questionado nesta quarta-feira por jornalistas, o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, alegou que os técnicos do partido "não pegaram" as "falhas" no primeiro turno.

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