Política

Emas de Bolsonaro morrem com obesidade após serem alimentadas com restos de comida

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As duas emas mortas estavam na Granja do Torto, uma das residências oficiais da presidência, ocupada até o meio de dezembro pelo ex-ministro Paulo Guedes  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 09/02/2023, às 07h08 - Atualizado às 19h28   Cadastrado por Bruno Guena


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Duas emas da Presidência da República morreram após apresentarem quadro de excesso de gordura. Depois de assumir os palácios presidenciais, o governo Lula constatou que os animais foram alimentados com restos de comida humana na gestão Jair Bolsonaro (PL).

Os documentos do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e da Casa Civil que revelam que animais estão sem assistência veterinária e, em sua maioria, em instalações impróprias. Segundo o UOL, a gestão Bolsonaro destinou somente um terço do orçamento anual necessário para a manutenção dos animais.

Sob o acompanhamento do Ibama, alguns deles foram conduzidos ao Zoológico de Brasília, para ficarem em ambientes adequados. O atual governo afirma estar analisando medidas para evitar novas mortes.

As duas emas mortas estavam na Granja do Torto, uma das residências oficiais da presidência, ocupada até o meio de dezembro pelo ex-ministro Paulo Guedes. Segundo a planilha de contagem de animais realizada pela presidência, a primeira morreu na segunda semana de janeiro e outra, na última semana.

No dia 6 de janeiro, a primeira-dama Janja da Silva solicitou uma avaliação dos animais nas residências. Segundo o relatório, a maioria apresentava "bom estado geral de saúde", mas estava em "instalações inadequadas". Na semana seguinte, o primeiro animal faleceu.

Na primeira autópsia, foi constatado excesso de gordura visceral, abdominal e no fígado das aves.

Os técnicos que acompanharam tanto o processo de avaliação quanto a autópsia dos animais informaram que a morte súbita "fecha com o quadro" de doenças cardíacas e hepáticas, "desencadeadas provavelmente pelo mau manejo alimentar durante os últimos anos".

O laudo final sobre a morte das duas emas será divulgado em duas ou três semanas. Porém, os técnicos disseram nunca terem visto uma ave com "tanta gordura".

Segundo os profissionais que realizaram o acompanhamento em janeiro, os animais estavam sendo alimentados com resto de comida humana misturada a rações. Neste momento, há 17 emas na Granja do Torto e 38 no Palácio da Alvorada.

Os animais estavam comendo arroz e milho junto à ração, o que contribui para o excesso de peso dos bichos de forma desequilibrada.

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