Política

Empresária pagava quase R$7 mil semanais por banheiros em acampamentos golpistas; PF identificou nomes

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Empresária 'tirou o corpo' após primeiras prisões em acampamentos golpistas  |   Bnews - Divulgação Foto: Reprodução

Publicado em 04/03/2023, às 10h21   Cadastrado por Vinícius Dias


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A Polícia Federal detectou a participação de empresários como possíveis financiadores da estrutura do acampamento golpista montado no quartel-general do Exército, em Brasília, que serviu como base para os atos de depredação do dia 8 de janeiro.

Nos últimos meses, a PF levantou informações sobre os gastos do acampamento e obteve cópias de contratos para descobrir os responsáveis pelo pagamento. As informações são do colunista Aguirre Talento, do UOL.

Cinco empresários pagaram estruturas de alimentação, banheiros químicos e atendimento médico.

Uma empresária da cidade de Goiânia, em Goiás, pagava R$6,6 mil por semana pelos banheiros químicos. Ela interrompeu contatos com o grupo após primeiras prisões nos acampamentos.

Kátia Aquino é dona de uma empresa de venda de produtos automotivos. Nas suas redes sociais, ela exibe fotos no acampamento do QG, publicações em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro e até mesmo uma petição pelo impeachment de Moraes.

Em suas redes sociais, a empresa fez uma publicação anunciando ter trabalhado na posse do então presidente Jair Bolsonaro em janeiro de 2018. Questionada, a empresa disse que não iria se manifestar porque já havia fornecido as informações à PF.

A PF está quebrando sigilos bancários de dezenas de pessoas que apareceram como contratantes de ônibus. O objetivo é saber se há financiadores ocultos.

Bolsonaristas começaram a acampar no QG do Exército logo após o segundo turno da eleição presidencial, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o pleito contra Jair Bolsonaro (PL).

A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que esses manifestantes formaram uma "associação criminosa que insuflava as Forças Armadas à tomada do poder", o que é inconstitucional.

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