Política

Empresário de entretenimento dispara contra o governador: 'Está inviabilizando a Bahia'

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Empresário disse que 100% do setor de entretenimento está insatisfeito com Rui Costa  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 12/01/2022, às 09h36 - Atualizado às 09h54   Redação


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O empresário de entretenimento Aldo Benevides disparou contra o governador da Bahia, Rui Costa, durante entrevista à Rádio Metrópole, nesta quarta-feira (12), após o chefe do Executivo estadual reduzir de 5 mil para 3 mil o limite de pessoas em eventos.

"Ele foi muito infeliz quando falou que não estamos cuidando dos nossos negócios. A gente não só cuida das nossas coisas, mas cuidamos a coisa dele, que é a Bahia. Ele que não está cuidando de nós. Marcelo Brito [empresário] deixa de fazer o Baile da Santinha, investindo muito dinheiro para de adequar aos protocolos. Quatro dias antes o governador diminuiu para 3 mil pessoas. Ele não está inviabilizando o evento, ele está inviabilizando a Bahia, que é o estado da música. São Paulo, que não é o estado da música, está tudo aberto", ponderou.

Para Aldo, o governador "é muito incoerente" no enfrentamento da pandemia, e que o setor de entretenimento está totalmente insatisfeita com o petista. Depois de passar quase dois anos praticamente parados, o segmento foi surpreendido por uma nova determinação estadual em meio à retomada das festas de verão, que acontecem principalmente em Salvador.

Como uma espécie de efeito cascata, a nova determinação começou a ter efeitos negativos para o segmento. Horas depois, a festa Bonfim de Tarde foi cancelada, que aconteceria com shows de Bell Marques e Harmonia do Samba, no dia 10 de janeiro, quando é celebrado o dia do Senhor do Bonfim, manifestação pública também cancelada por causa da alta nos números de casos de covid na cidade.

Em seguida, ainda na segunda-feira, foi a vez de outra importante festa da alta estação ser cancelada. O Baile da Santinha, ensaios de verão do cantor Leo Santana, também foi suspenso. Após a estreia na última sexta-feira (7), as edições que aconteceriam dias 14 e 21 de janeiro, no Parque de Exposições, foram canceladas.

Os cancelamentos motivaram à divulgação de uma carta pública da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), que chamou de "prematuro" o ato de desmarcar os eventos. "Nesse momento, cancelar eventos controlados é precipitado, preconceituoso e incoerente". "A ABRAPE defende, portanto, que, diante do cenário conhecido por outros países que enfrentam essa cepa e os bons exemplos vistos no país, se mantenha a realização de eventos em locais onde seja possível controlar os protocolos sanitários! Isso é o justo e já mostrou ser viável!".

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