Política
DivulgaçãoPublicado em 13/03/2023, às 06h41 Cadastrado por Daniela Pereira
O escândalo das joias sauditas trazidas ao Brasil de forma ilegal para o casal, Michelle e Jair Bolsonaro (PL), tem causado tensão entre integrantes das Forças Armadas.
Segundo informações do O Globo, os militares estariam preocupados com o número de integrantes das Forças Armadas envolvidos no caso e como isso pode refletir negativação na imagem da cúpula.
Antes de serem presas pela Receita Federal, militares se envolveram em tentativas de resgatar as joias de R$ 16,5 milhões sem declará-las ao Fisco para o ex-presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com O Globo, entre os militares envolvidos estão o almirante de esquadra da Marinha e o ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque; o primeiro-tenente da Marinha e ex-assessor de Bento, Marcos Soeiro; o tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordem de Jair Bolsonaro, Mauro Cid; e o primeiro-sargento da Marinha, Jairo Moreira da Silva.
Além disso, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) também foi utilizado por Bolsonaro, em outubro de 2019, para retornar ao Brasil com uma pistola e um fuzil, sendo o último customizado com seu nome.
Segundo o site Metrópoles, tripulantes que estiveram com Bolsonaro durante a viagem, que teve, como destinos, Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita, relataram que a 'trip' durou 10 dias.
O fuzil é de calibre 5,56 mm e a pistola, 9 mm. No site “Casa do Tiro”, um fuzil semelhante custa de R$ 32 mil a R$ 42 mil. A pistola é de R$ 5,9 mil a R$ 15,6 mil. Os preços variam no mercado internacional, a depender da procedência.
As armas, segundo integrantes da comitiva, teriam sido presentes de um príncipe de uma família real dos Emirados Árabes. O fuzil foi entregue a um terceiro, que repassou o bem a Bolsonaro dentro do avião da FAB. O ex-presidente teria gostado do presente.
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