Política
Publicado em 11/08/2022, às 17h08 - Atualizado às 17h09 Eduardo Dias
Ex-aliada do presidente Jair Bolsonaro (PL), a deputada federal baiana, Dayane Pimentel (UB), revelou novos detalhes de seu rompimento político com o presidente e assumiu que omitiu mensagens comprometedoras sobre o governo. Os dois cortaram as relações em 2019, logo após o início do mandato do presidente.
Em entrevista ao programa Velame Pra Quem Merece, do jornalista Rafael Velame, de Feira de Santana, Dayane reafirmou que "não se arrepende de ter apoiado Bolsonaro", pois estaria sendo hipócrita.
"Eu não me arrependo de ter apoiado ele. E se eu dissesse que me arrependo eu estaria sendo hipócrita. Afinal de contas, essa nossa história me tornou deputada federal. No governo de transição começaram as suspeitas desse núcleo de Bolsonaro", disse.
A parlamentar, que se elegeu em 2018 surfando na onda do bolsonarismo, revelou que recebeu um pedido do presidente para assinar uma lista que serviria para substitur um líder partidário do governo e colocar um de seus filhos.
"Quando Bolsonaro me ligou para assinar a lista, para tirar o líder partidário e colocar o filho dele...quando ele viu a minha negativa, nós discutimos muito. E a última frase que eu disse para ele, foi assim: 'presidente, com todo respeito que você não está tendo a mim, mas eu tenho a você, eu vou apagar essas mensagens porque eu vou continuar sendo ética a você, que não foi comigo. Essas mensagens, se eu mostrar para alguém, eu fico até preocupada do que pode acontecer no governo", declarou Dayane.
"E eu apaguei. E a última mensagem dele foi a seguinde: 'você agora vai ser minha inimiga'", completou a deputada.
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