Política

Ex-comentarista da Globo diz o que Bolsonaro faria caso Brasil fosse hexa no Catar; veja

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Seleção Brasileira, no entanto, "frustrou planos" do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao ser eliminada pela Croácia, nas quartas de final  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Agência Brasil

Publicado em 19/12/2022, às 19h33   Cadastrado por Yuri Abreu


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Um ex-comentarista da TV Globo abriu o jogo sobre os planos do presidente Jair Bolsonaro (PL), caso o Brasil conquistasse o hexacampeonato mundial de futebol, que foi disputado no Catar, até este domingo (18).

No entanto, a equipe canarinho foi eliminada nas quartas de final da competição, após perder por 4x2 para a Croácia, em uma disputa por pênaltis (1x1 após 120 minutos), o que acabou "frustrando os planos" do mandatário - a vencedora do torneio foi a Argentina, que bateu a França também por 4x2, nos pênaltis, após um placar de 3x3, englobando o tempo normal e a prorrogação.

Para o ex-comentarista da TV Globo, Walter Casagrande Júnior, no entanto, caso os comandados de Tite atingissem a glória máxima, a conquista seria usada pelo liberal para incentivar um golpe de estado.

O uso político de mais um título pela Seleção repetiria a estratégia empregada pela ditadura militar em 1970, segundo Casagrande. Na época, com o presidente-general Emílio Garrastazu Médici, o Brasil conquistava a terceira Copa do Mundo, com um time estelar formado por Pelé, Tostão, Rivellino e Jairzinho.

O agora também colunista do jornal Folha de S.Paulo afirmou ainda que o bolsonarismo está presente no time, sobretudo na figura de Neymar, que cria uma antipatia com o torcedor.

"Neymar apoia um presidente que quer dar golpe, diz que está triste pela eliminação, mas faz festa quando chega ao Brasil", diz. "Então, não seriam alguns jogos que fariam a camisa amarela voltar a ser respeitada, até porque o time não jogou bem em nenhum jogo, a camisa amarela está num limbo, foi muito forte a onda bolsonarista", disparou.

As críticas ao atacante do Paris Saint-Germain não pararam por aí. Para Casagrande, que foi jogador do Corinthians, Flamengo e jogou a Copa do Mundo de 1986, pela Seleção Brasileira, Neymar é uma influência negativa para as novas gerações, exercendo seu poder também sob uma perspectiva estética - descolorir o cabelo, usar brincos e fazer dancinhas.

Embora jogadores de outros times adotem estilo similar, Casagrande vê o caso do Brasil como um modismo, ditado pelo número dez da equipe.

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