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EXCLUSIVO! Ida de Muniz para o PSDB abre brecha para debandada na base de Bruno Reis em 2024; entenda o desenho

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Bruno Reis pode perder apoio do PSDB e de mais três partidos em 2024  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Henrique Brinco

por Henrique Brinco

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Publicado em 29/04/2023, às 20h13 - Atualizado às 20h15


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A ida de Carlos Muniz para o PSDB não foi em vão. O presidente da Câmara de Salvador agora terá carta branca para tocar os rumos do partido na capital e poderá, com isso, levar a sigla para a base de outro candidato da oposição na corrida pela Prefeitura.  É o que informam fontes próximas do edil com exclusividade ao BNews.

A articulação para a filiação do vereador se deu através de um movimento nacional, acordado pelo presidente estadual tucano Adolfo Viana e quadros nacionais. O acordo foi esse: Muniz, caso não tenha alinhamento com o prefeito Bruno Reis (União Brasil) na próxima eleição, poderá escolher outro candidato. Ele, inclusive, deverá assumir a presidência do diretório municipal em breve.

Em caso de rompimento com Bruno, uma das possibilidades seria o PSDB apoiar a chapa Geraldo Júnior (MDB) caso o vice-governador consiga se viabilizar como candidato competitivo para a campanha eleitoral de 2024 pela prefeitura. Caso esse movimento aconteça, o PSDB também poderá retirar mais partidos do grupo carlista.  

Nos bastidores, a federação PSDB, Cidadania, Podemos e PSC já é considerada uma realidade. Portanto, se os tucanos mudarem de posição na capital, deverão arrastar essas outras três siglas. Hoje, o Cidadania e PSC já estão na base do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).

Ainda segundo o BNews apurou, neste momento, Bruno Reis só tem o apoio garantido do PDT e PP (agora através do acordo entre João Leão e Mário Negromonte Jr) - além do próprio União Brasil, claro. O PL não deve apoiá-lo, já que deve lançar o ex-ministro João Roma como candidato a prefeito. "A manutenção da vida política de Roma hoje é a candidatura", informa uma fonte.

Com o PSDB cobrando caro para se manter na base, Bruno Reis também terá dificuldades para negociar com o Republicanos - que, em eleições anteriores, já ameaçou romper com o grupo de ACM Neto (União Brasil) por se sentir preterido nas montagens de chapas.

O BNews também descobriu que José Trindade, que também está na base aliada do PT, é outro nome que deverá começar a aparecer no noticiário nas próximas semanas. A informação que circula nos bastidores é que ele vai começar "pegando" partidos menores, garantindo a eleição para os candidatos "menos" interessantes para se fortalecer politicamente e se viabilizar como um nome.

O fato é que, conforme o site vem informando, Jerônimo Rodrigues vai trabalhar pesadamente para que o grupo aliado ao Governo do Estado chegue forte e lance um candidato competitivo na corrida pelo Palácio Thomé de Souza. O petista não está disposto a perder e deve usar a máquina em favor do grupo. Que comecem os jogos.

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