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EXCLUSIVO! Jerônimo avisa: "Na hora que precisar trocar alguém que não está no ritmo, farei"

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Jerônimo Rodrigues falou ao BNews em entrevista no Congresso Nacional  |   Bnews - Divulgação BNews
Daniela Pereira* e Henrique Brinco

por Daniela Pereira* e Henrique Brinco

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Publicado em 05/07/2023, às 14h26 - Atualizado às 14h32


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O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), sinalizou que não terá restrições em fazer alterações em cargos estaduais caso seja necessário. A avaliação foi feita em entrevista ao BNews, em Brasília, nesta quarta-feira (05).

"A hora que precisar mudar, não terei problema em anunciar. Na hora que precisar trocar alguém que não está no ritmo certo, farei. Porque é da política", ressaltou o gestor, que participou de uma cerimônia em uma homenagem ao Bicentenário da Independência da Bahia, no Congresso Nacional.

Ainda na entrevista, Jerônimo garantiu que as alterações de cargos descritas no Diário Oficial do Estado nesta semana ainda não fazem parte do pacote de alterações que pode acontecer em breve. "São mudanças normais. A gente troca os coronéis de um lugar para o outro. Isso é permanente"", ressaltou.

Sobre as eleições em Salvador no ano que vem, o petista voltou a sinalizar que a preocupação dele no momento não está apenas na capital e que a decisão sobre o candidato não será tomada apenas por ele.

"Quero deixar claro para a imprensa que não estou preocupado só com Salvador. Tenho preocupação com as prefeituras do Estado da Bahia. Quero ter um elemento cada vez mais forte com os prefeitos, independente de qual seja o partido", avaliou.

"Quero dirigir o Estado com o conforto de dialogar com todas as forças. Não é só Salvador. É Feira de Santana, Vitória da Conquista, o Extremo Sul, o Oeste... No caso de Salvador, tenho a felicidade de ter três ou quatro partidos indicando bons nomes. O nome de Geraldinho, de Trindade, de Olívia, Antônio Brito... E os partidos apresentam os nomes. E não é só o nome, é a estratégia. Se a estratégia for ter um nome só, teremos. Se for dois ou três, não deixaremos para cima da hora. Não vamos querer criar uma estratégia definida apenas pelo governador. Tem o Conselho Político, com os partidos que correram conosco", emendou.

*A repórter viajou para Brasília para fazer a cobertura no Congresso Nacional.

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