Política
Publicado em 13/04/2022, às 07h52 - Atualizado às 07h55 Redação
O Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF) vão investigar a compra de 60 próteses penianas infláveis no valor de R$ 3,5 milhões pelo Exército Brasileiro. O caso foi denunciado pelo deputado Elias Vaz, do PSB de Goiás, e pelo senador Jorge Kajuru, do Podemos do mesmo estado. As informações são do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.
Segundo a publicação, o Portal da Transparência e o Painel de Preços do governo federal apontam que foram feitos três pregões eletrônicos no ano passado para comprar os produtos, cujo comprimento varia entre 10 e 25 centímetros.
O primeiro pregão teve a compra de 10 próteses, autorizada no dia 2 de março de 2021, no valor de R$ 50.149.72 cada, para o Hospital Militar de Área de São Paulo. O fornecedor foi a empresa Boston Scientific do Brasil LTDA.
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Um segundo certame estabeleceu, no dia 21 de maio de 2021, a aquisição de 20 próteses, ao custo de R$ 57.647,65 cada, para o Hospital Militar de Área de Campo Grande (MS). A empresa fornecedora foi a Quality Comercial de Produtos Médicos Hospitalares LTDA.
Já o terceiro pregão determinou, no dia 8 de outubro de 2021, a compra de 30 próteses, cada uma orçada em R$ 60.716,57, para o Hospital Militar de Área de São Paulo. A empresa Lotus Medical Distribuidora e Comércio de Produtos Médicos Eireli foi encarregada de fornecer às unidades.
Procurado pela coluna, o Exército informou que comprou três próteses penianas em 2021 e que tem a obrigação de “atender a pacientes do sexo masculino vítimas de diversos tipos de enfermidades que possam requerer a cirurgia para implantação da prótese citada”.
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