Política
A empresa do senador bolsonarista Jaime Bagattoli (PL-RO) detém uma fazenda que invadiu a área da TI (Terra Indígena) Rio Omerê, situada na cidade de Corumbiara (RO). Ele é sócio-proprietário da companhia. As informações são de um dossiê divulgado, nesta quinta-feira (15), pelo observatório De Olho nos Ruralistas.
Junto ao irmão, Bagattoli é sócio da Transportadora Giomila, integrante do Grupo Bagattoli. A empresa tem como posse a fazenda São José, que se sobrepõe à terra indígena. A informação está no levantamento "Os Invasores - Parte 2", conforme o colunista Carlos Madeiro, do UOL.
Com cerca de 26 mil hectares, a TI Rio Omerê está homologada desde abril de 2006 e abrange os sobreviventes dos povos akuntsu e kanoê.
Desde os anos 1970, as invasões quase dizimaram as etnias. Em novembro de 2007, por exemplo, esse território foi invadido, um ano após a homologação da TI, assim como no momento anterior à empresa, dona da fazenda à época, passar a posse à família do senador.
Conforme o observatório, na ocasião, a São José Jacuri Agropecuária protocolou um registro do imóvel que invadiu 2.591 hectares da terra indígena. Atualmente, essa área figura nos registros do Incra. O imóvel também cita o observatório, que possui um "histórico suspeito, com dois pedidos de registro em sequência, logo após a homologação da TI."
Uma das suspeitas é de que tenha ocorrido grilagem antes de o senador tomar posse da fazenda. Ainda conforme o observatório De Olho nos Ruralistas, a fazenda foi adquirida pelos Bagattoli em 2011, por intermédio da penhora de uma dívida contraída pelos antigos proprietários.
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