Política
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (13) que o ex-presidente Jair Bolsonaro de não aprovou uma reforma tributária porque não quis. A declaração foi durante evento realizado pelos jornais Valor Econômico e O Globo, em Brasília.
“Tenho convicção de que se o governo anterior quisesse votar a reforma tributária teria votado, mas não quis”, disse Haddad.
O ministro ainda voltou a criticar as medidas adotadas pelo governo Bolsonaro, que, segundo ele, impactaram negativamente nas contas do governo deste ano. Para Haddad, a gestão anterior só conseguiu entregar superavit primário em 2022 por ter antecipado os dividendos de estatais. “A Petrobras deixou de investir e pagou mais de R$ 60 bilhões de dividendos para a União”, afirmou.
Haddad disse ainda que a reforma tributária proposta pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vai resultar em uma alta na carga tributária. O ministro ainda demonstrou otimismo na aprovação da reforma, que, segundo ele, pode ser aprovada na Câmara dos Deputados entre junho e julho deste ano e no Senado entre setembro e outubro.
“A reforma será neutra do ponto de vista do propósito de arrecadação. Não pretendemos aumentar o imposto sobre consumo, porque ele já é muito alto”, afirmou Haddad.
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