Política

Festa de Iemanjá: Jerônimo Rodrigues destaca importância sobre o combate à intolerância religiosa

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Governador da Bahia declarou que a missão do Estado é garantir o que está na lei  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews
Marcelo Ramos e Daniela Pereira

por Marcelo Ramos e Daniela Pereira

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Publicado em 02/02/2024, às 07h45 - Atualizado às 07h48


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O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, marcou presença na Festa de Iemanjá, que acontece no Rio Vermelho, nesta sexta-feira (2). Em entrevista ao BNews, o gestor destacou a importância do combate à intolerância religiosa numa data simbólica como o 2 de Fevereiro.

"Nós temos um estatuto da igualdade racial, que inclusive aborda sobre isso (a intolerância religiosa). Existem artigos que forçam o Estado, no sentido geral, inclusive municípios, a fazer o seu papel. As pessoas de boa-fé dificilmente militam a crença e fazem qualquer tipo de agressão àquelas outras, as de boa-fé. A intolerância é justamente por isso, aquelas pessoas que não conseguem se relacionar com o diferente", disse.

"Então, nós fizemos essa semana, nos juntamos com parlamentares, com entidades científicas, com as diversas religiões, as tradicionais, católicas, evangélicas, mas aquelas de matriz africana, que originaram, por exemplo, festas como esta de Iemanjá. E ali nós conclamamos que a gente tem que rever, atualizar o nosso estatuto naquilo que está fazendo. Falha, mas ali tem um estatuto muito atual e muito revelador do que tem que ser o papel nosso, principalmente do Estado. Ele regulamenta a função do Estado”, continuou.

Jerônimo aproveitou ainda para ressaltar a necessidade das escolas ensinarem a necessidade do respeito a todas as crenças. Segundo o governador, a missão do Estado é garantir o que está na lei.

“Eu tenho dito que o papel do Estado tem que ser feito diariamente. Por exemplo, quando a gente se preocupa em colocar no currículo escolar uma aprendizagem com respeito às culturas religiosas, é garantir, como nós fizemos, instrumentos de Estado como delegacia contra intolerância. Nós temos uma lei municipal, temos uma lei federal também se agregando ao Estatuto da Igualdade, que estabelece regras para que o Estado brasileiro possa dar conta da sua função. Eu peço que, nesse caso de hoje, Iemanjá nos ajude primeiro a garantir que o coração dos brasileiros e baianos possa entender o respeito às diferenças de crenças. E depois que a gente possa ter força para poder cuidar da missão da lei e assim estabelecer aquilo que está escrito”, concluiu.

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