Política

Flávio Bolsonaro defende o pai após PF descobrir plano para assassinar Lula: "Pensar em matar não é crime"

Pedro França / Agência Senado
A PF prendeu quatro militares e um policial federal por planejarem executar o presidente, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes  |   Bnews - Divulgação Pedro França / Agência Senado
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 19/11/2024, às 12h57



O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) utilizou as suas redes para criticar a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (19), no âmbito das investigações sobre um suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

"Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime", escreveu Flávio, em seu perfil no X (antigo Twitter). O senador disse que, para que haja uma tentativa de homicídio, é "preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes" o que, para ele, não "parece" ter ocorrido.

Durante a operação desta terça-feira (19), a PF prendeu quatro militares e um policial federal apontados como os responsáveis por elaborar om plano para executar Lula e Alckmin em dezembro de 2022. Segundo a PF, os suspeitos pretendiam usar veneno e explosivos.

Um dos presos é o general Mario Fernandes, assessor do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), ex-ministro da Saúde de Bolsonaro, e comandava a Secretaria-Geral da Presidência da República na Bolsonaro.

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