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Fraude no INSS causa mais uma demissão

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Diretor de Gestão de Pessoas do Ministério do Trabalho e Emprego, Jobson de Paiva Silveira Sales, pediu demissão do cargo  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Conafer
Redação

por Redação

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Publicado em 09/05/2025, às 20h34



A crise gerada pelo escândalo dos descontos indevidos em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) resultou em mais uma queda nesta sexta-feira (9). 

O diretor de Gestão de Pessoas do Ministério do Trabalho e Emprego, Jobson de Paiva Silveira Sales, pediu demissão do cargo. A saída ocorre logo depois de vir à tona que, em 2020, Jobson recebeu uma homenagem da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares (Conafer), logo após a conclusão de um processo interno no INSS que permitiu a entidade a continuar fazendo descontos indevidos em aposentadorias e pensões. A informação é da CNN.

“O servidor de carreira do INSS ocupava o cargo de Gestor de Pessoas desde outubro de 2022, quando Previdência e Trabalho integravam um só ministério. Ao haver a separação de ambos, o servidor seguiu nesta função, uma vez que — até aquele momento — não era de conhecimento do MTE qualquer conduta que o desabonasse”, informou o Ministério do Trabalho em nota. 

A Polícia Federal aponta em documentos da Operação Sem Desconto que um assessor do presidente da Conafer é um dos operadores do esquema investigado por fazer a intermediação entre entidades e servidores do INSS.

Antes de Jobson receber a homenagem, o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) da Conafer com o INSS estava suspenso após servidores da autarquia terem identificado um grande volume de fraudes.

Apesar disso, a diretoria comandada por Jobson reverteu a suspensão e a Conafer foi reabilitada a operar descontos.

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