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Geraldo Alckmin toma decisão que vai afetar militares na Vice-Presidência; confira

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Segundo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), decisão reflete no tamanho de gabinete  |   Bnews - Divulgação Cadu Gomes/VPR

Publicado em 10/06/2023, às 11h07   Cadastrado por Yuri Abreu


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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) vai extinguir o cargo de ajudante de ordens da Vice-Presidência, função ocupada por militares. O posto é destinado ao auxílio imediato dos mandatários e tem como tarefas, entre outras, atender telefones, transmitir recados e organizar agendas.

Na gestão de Jair Bolsonaro (PL), por exemplo, coronel Mauro Cid recebia críticas por restringir o acesso ao presidente. Hoje, é alvo de algumas investigações, entre elas, a da adulteração do cartão de vacina do ex-presidente.

No entanto, conforme a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, Alckmin tem como plano enxugar mais a estrutura do gabinete, já reduzida em 40% desde que ele chegou, além de diminuir o número de militares.

O socialista quer manter no gabinete apenas um representante de cada Força Armada para cuidar das questões de logística, sobretudo de deslocamento. O vice de Lula (PT) herdou uma estrutura bastante militarizada do antecessor, o atual senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). Já foram exonerados 11 militares do gabinete de janeiro para cá.

Na prática, no entanto, o vice-presidente continua contando com um auxiliar. Ele trouxe de São Paulo o capitão da PM Pedro Lamoso Júnior, que o acompanha desde que era governador. Hoje, Lamoso ocupa um cargo de assessor especial.

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