Política

Gleisi detona Bolsonaro após pedido de anistia feito a Lula: “Sempre foi um covarde”

Agência Senado/Agência Brasil
Para o ex-presidente, o beneficio seria uma forma de pacificar  |   Bnews - Divulgação Agência Senado/Agência Brasil
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 30/11/2024, às 07h37



A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), utilizou as suas redes sociais para criticar o pedido feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que os presos pela participação nos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023.

Em entrevista à revista Oeste, Bolsonaro disse que a anistia serviria "para pacificar o Brasil".

Em seu perfil no X, Gleisi lembrou casos envolvendo apoiadores de Bolsonaro para provocar pânico, como a tentativa de explodir uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília na véspera do Natal, em 2022.

“Depois de apelar aos militares desonrados, aos acampados nos quartéis e seus financiadores, aos terroristas do aeroporto de Brasília, aos juristas de golpe e à horda que atacou os 3 poderes para derrubar o presidente Lula, Bolsonaro agora ‘faz apelo’ ao STF e até a Lula para não pagar por seus crimes contra a democracia e o país”, escreveu.

Gleisi ainda chamou Jair Bolsonaro de “covarde” e defendeu a punição para todos os envolvidos na trama revelada pela Polícia Federal (PF), que tinha como objetivo uma tentativa de golpe de Estado em 2022, com a morte de autoridades, como o de Lula.

“Sempre foi um covarde, como eram covardes os torturadores que ele defende, e agora virou chorão. A quem poderiam apelar as vítimas se tivesse dado certo o golpe que ele ‘planejou, atuou e teve domínio’, como demonstrou a PF? Punição para todos! Sem anistia! Arquivamento já!”, defendeu.

Um projeto de lei vem tramitando na Câmara dos Deputados que pretende conceder anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. A matéria espera pela criação de uma comissão especial para ser analisada. No entanto, o tema voltou a ganhar força após o envolvimento de bolsonaristas na trama golpista.

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