Política
Publicado em 20/12/2022, às 15h47 Cadastrado por Yuri Abreu
Um dos 18 governadores que foram reeleitos no pleito de outubro deste ano virou novamente alvo do Ministério Público Eleitoral (MPE), após ilicitudes registradas na campanha. Além dele, o vice também foi um dos acusados pela entidade.
O Ministério Público entrou com uma nova ação contra a chapa do governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e o vice dele, Thiago Pampolha (União Brasil), por supostos gastos ilícitos.
O órgão pede a cassação dos diplomas e que eles fiquem inelegíveis por oito anos. Na ação, o Ministério também solicitou a quebra do sigilo bancário dos fornecedores contratados pela campanha do liberal Castro. Os procuradores envolvidos na ação, segundo o site O Antagonista, afirmaram que houve “desequilíbrio” durante as eleições.
“O tamanho do ilícito perpetrado pelos representados, que, sem sombra de dúvidas, causou verdadeiro desequilíbrio no pleito eleitoral, é o que deve ser levado em consideração”, diz um trecho do documento.
O órgão alegou que o governador reeleito foi beneficiado pela contratação de milhares de servidores temporários, admitidos sem concurso público e fora das regras de transparência, que teriam atuado como cabos eleitorais na disputa pelo Palácio Guanabara.
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