Política

Governador reeleito vira alvo do Ministério Público após ilicitudes na campanha; saiba quem

Tomaz Silva/Agência Brasil
Tanto gestor que conseguiu recondução ao cargo, quanto vice dele foram acusados pelo Ministério Público  |   Bnews - Divulgação Tomaz Silva/Agência Brasil

Publicado em 20/12/2022, às 15h47   Cadastrado por Yuri Abreu


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Um dos 18 governadores que foram reeleitos no pleito de outubro deste ano virou novamente alvo do Ministério Público Eleitoral (MPE), após ilicitudes registradas na campanha. Além dele, o vice também foi um dos acusados pela entidade.

O Ministério Público entrou com uma nova ação contra a chapa do governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e o vice dele, Thiago Pampolha (União Brasil), por supostos gastos ilícitos.

O órgão pede a cassação dos diplomas e que eles fiquem inelegíveis por oito anos. Na ação, o Ministério também solicitou a quebra do sigilo bancário dos fornecedores contratados pela campanha do liberal Castro. Os procuradores envolvidos na ação, segundo o site O Antagonista, afirmaram que houve “desequilíbrio” durante as eleições.

“O tamanho do ilícito perpetrado pelos representados, que, sem sombra de dúvidas, causou verdadeiro desequilíbrio no pleito eleitoral, é o que deve ser levado em consideração”, diz um trecho do documento.

Na última quarta, o MPE já havia apresentado uma ação contra a mesma chapa pelo suposto uso eleitoral de uma folha de pagamento secreta da Fundação Ceperj e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

O órgão alegou que o governador reeleito foi beneficiado pela contratação de milhares de servidores temporários, admitidos sem concurso público e fora das regras de transparência, que teriam atuado como cabos eleitorais na disputa pelo Palácio Guanabara.

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