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Governadora interina da Bahia é natural de Aracaju e tem larga experiência no Judiciário

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Cynthia Maria Pina Resende é a terceira mulher a assumir cargo de governadora da Bahia  |   Bnews - Divulgação Divulgação // TJ-BA
Rafael Albuquerque

por Rafael Albuquerque

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Publicado em 13/05/2024, às 12h16



A desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, presidente do presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), tomou posse como governadora interina da Bahia neste sábado (11). O ato aconteceu no Centro de Operações e Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, no CAB, em Salvador.

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Cinthya Maria é natural de Aracaju, em Sergipe, e assume o governo estadual por causa da ausência do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que está em viagem institucional na Europa durante 10 dias.


O vice-governador Geraldo Júnior (MDB) seria o substituto imediato, mas renunciou à possibilidade para se dedicar às eleições municipais, já que seria o pré-candidato da base do governo. 


Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o deputado Adolfo Menezes (PSD) seria o próximo na linha sucessória, mas ele também optou por não assumir o cargo. A esposa o presidente, Denise Menezes, é pré-candidata à Prefeitura de Campo Formoso, no norte do estado.


A Constituição Federal, no artigo 14, parágrafo 7º, declara inelegível o cônjuge de governador ou de quem o haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito. 


Ficou, então, para a sergipana Cynthia Maria Pina Resende, como Presidente do Tribunal de Justiça, a responsabilidade de herdar o posto de forma interina. 

Trajetória da desembargadora

Natural de Aracaju, no estado de Sergipe, e graduada em Direito pela Universidade Católica do Salvador (Ucsal), Cyntia Maria Pina Resende foi aprovada em concurso público para o cargo de juiz do TJ-BA, em 1984, e iniciou a carreira na Comarca de Brejões. Atuou na Vara Cível de Cícero Dantas e na Vara Crime de Ipirá.


Entre 1992 e 1997, exerceu funções nos Juizados Especiais de Defesa do Consumidor da capital, assumindo, na sequência, a titularidade da 1ª Vara Especializada de Defesa do Consumidor da Comarca de Salvador e depois da 64ª Vara de Substituições da capital baiana. Integrou o TRE-BA na classe de juiz de direito por dois biênios: 2006/2008 e 2008/2010.


Em 2010, segundo o G1 Bahia, foi promovida para o 2º grau pelo critério de merecimento. No biênio 2016/2018, assumiu a Corregedoria das Comarcas do Interior. Exerceu função na Quarta Câmara Cível, Seção de Direito privado, Seções Cíveis Reunidas e Tribunal. Presidiu a Comissão de Reforma Judiciária, Administrativa e Regimento Interno, e foi Coordenadora de Apoio ao Primeiro Grau e do Grupo de Trabalho da Linguagem Simples no TJ-BA.


Como Coordenadora de Apoio ao Primeiro Grau, a desembargadora esteve à frente da instalação de salas passivas nas comarcas do Estado da Bahia. O TJ-BA já realizou mais de 7 mil atendimentos por meio das salas passivas de videoconferência. As unidades começaram a ser implantadas em junho de 2022. 

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