Política

Governo Bolsonaro levou seis meses para pagar pensão de indigenista assassinado

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Indigenista foi assassinado junto a jornalista no Vale do Javari  |   Bnews - Divulgação Foto: Reprodução

Publicado em 29/11/2022, às 08h21   Cadastrado por VD


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O Governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) demorou quase seis meses para liberar o pagamento da pensão para os familiares do indigenista Bruno Pereira, assassinado no mês de junho durante expedição ao Vale do Javari, no Amazonas, para apurar denúncias de exploração ilegal de terras indígenas na região.

A autorização que liberou o pagamento do benefício foi assinada pelo Ministério Público na última quinta-feira (24).

A pensão será paga à esposa de Bruno, Beatriz Matos, e aos três filhos do casal. O pagamento será concedido pela Funai (Fundação Nacional do Índio) e é prevista em lei.

Bruno e o jornalista inglês Dom Phillips foram mortos em junho no Vale do Javari, no Amazonas, enquanto trabalhavam. A dupla ficou desparecida por mais de uma semana.

Em julho, a Justiça Federal em Tabatinga (AM) aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra três suspeitos dos assassinatos: Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”; Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Dantos”; e Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”. O MPF defende que o trio, atualmente preso, seja julgado pelos crimes de duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Bruno e Dom foram assassinados no começo da manhã de 5 de junho. Os corpos só foram encontrados dez dias depois, em uma das margens do rio Itaquaí, nas proximidades da comunidade onde moravam 2 dos 3 denunciados.

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