Política
Próxima da conclusão de mais uma etapa da investigação sobre a facada recebida por Jair Bolsonaro (PL), em 2018, a Polícia Federal (PF) deve voltar a reforçar que o autor do golpe, Adélio Bispo, agiu por conta própria.
Além disso, de acordo com a coluna de Rodrigo Rangel, no portal Metrópoles, a conclusão deve apontar para uma interferência do ex-presidente para tentar ligar o episódio ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Ainda segundo o colunista, o resultado da investigação deve destacar a “forte pressão política” durante os últimos meses do governo Bolsonaro para que os investigadores ligassem o atentado ao PCC.
Fonte da PF revelam que as evidências da interferência “são cristalinas” e que foi considerada a possibilidade de abrir uma investigação específica para identificar quais foram os envolvidos para atender interesses de Bolsonaro.
O colunista traz ainda que o ex-presidente queria usar a facada nas eleições de 2022. Bolsonaro acreditava que o caso poderia aumentar as chances de derrotar de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caso a PF ligasse a facada ao PCC.
Durante a campanha eleitoral, a Polícia Federal chegou a pedir à Justiça Federal permissão para realizar buscas em endereços ligados a um advogado de Adélio. Porém, o juiz Bruno Savino negou o pedido por entender que a operação “escondia uma estratégia” para fins eleitoreiros. A realização das buscas foi liberada meses depois e cumprida apenas em março deste ano, com a PF já sob nova direção.
Este ano, a investigação passou por “processo de desintoxicação” para evitar uma “forçação de barra” para conectar o caso ao PCC. Com a análise do celular do advogado de Adélio, ficou concluído que o profissional tinha clientes ligados à facção, mas que o fato não tinha relação com a facada.
Com isso, a PF deve apontar pela terceira vez que Adélio Bispo agiu sozinho e que o atentado não foi planejado ou patrocinado pelo PCC.
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