Governo diz que exploração sexual é preocupante e lista ações de combate em Marajó

Após a divulgação de um vídeo nas redes sociais da cantora Aymeê Rocha, onde ela aborda a exploração de crianças no arquipélago paraense em um reality show evangélico, o Ministério dos Direitos Humanos se pronunciou, informando sobre medidas adotadas para combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes na Ilha do Marajó, no Pará.

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp

acidente

Mototaxista morre após bater em carro e cliente vai parar em hospital na Bahia

VIOLÊNCIA EM SALVADOR

Ataque armado atribuído ao CV em bairro de Salvador deixa baleados: "Rio de sangue"

Em nota oficial, a pasta ressalta que não se pode associar imagens de vulnerabilidade social à exploração sexual na região. 

A realidade de exploração sexual na região sabe-se preocupante e histórica, mas não autoriza sua utilização de forma irresponsável e descontextualizada. Isso apenas serve ao estigma das populações e ao agravamento de riscos sociais”, destacou a pasta de Silvio Almeida.

Para enfrentar essa realidade, o Ministério dos Direitos Humanos tem realizado visitas ao território marajoara em parceria com autoridades locais e federais.

As ações do programa Cidadania Marajó contam com o apoio de diversas forças de segurança, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, visando desarticular redes de exploração, abuso e violência sexual na região.

Além disso, o Ministério anunciou uma parceria com a Universidade Federal do Pará, com um investimento de R$ 1 milhão, dos quais R$ 500 mil serão destinados especificamente para o Marajó. 

Esse investimento visa implementar a Escola de Conselhos no Pará, que beneficiará dezenas de conselheiros tutelares, fortalecendo assim a rede de proteção às crianças e adolescentes vulneráveis na região.