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Governo Lula: Futuro diretor da PRF foi entusiasta de momento difícil vivido pelo petista; confira

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Edmar Camata, foi anunciado como futuro diretor da PRF, nesta terça-feira (20)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Facebook @camataedmar

Publicado em 20/12/2022, às 19h54   Cadastrado por Yuri Abreu


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O futuro diretor do Polícia Rodoviária Federal (PRF), Edmar Camata - anunciado nesta terça-feira (20) pelo futuro ministro da Justiça de Lula (PT), Flávio Dino -, foi entusiasta de momento difícil vivido pelo petista: a sua prisão, em 2018.

Além disso, o agora Secretário de Controle e Transparência do Espírito Santo, de acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, já foi um entusiasta da Operação Lava Jato e da atuação do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-PR) à frente do Ministério da Justiça.

Em julho de 2017, ele compartilhou em uma rede social fotos de um evento em que homenageou a força-tarefa e o então coordenador, o agora ex-procurador e deputado federal eleito Deltan Dallagnol (Podemos-PR).

"Tive cinco minutos que certamente milhões de brasileiros gostariam de ter, e espero ter honrado", afirmou. "À frente, o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol. Pude falar do orgulho e confiança que a ampla maioria dos brasileiros tem na atuação desses profissionais, que de maneira inovadora se impõem contra a corrupção", continuou.

Já após a prisão de Lula, Camata apoiou a condenação e publicou um texto em que falava sobre "um sistema eleitoral viciado que favoreceu atores corruptos no poder".

"O fato, hoje, é que Lula está preso. Também estão presos Cabral, Cunha, Geddel, Vaccari, André Vargas, Henrique Alves, Palocci, Gim Argelo… todos presos. Todos inocentes? Todos sem provas? Lula não foi o primeiro. Ao contrário, sua prisão foi cercada de precauções, para muitos, desnecessárias", escreveu em 13 de abril de 2018.

"Lula se difere por ser uma figura ainda com apoio popular. Ídolo, origem humilde e de representação social. Aí vem uma reflexão: a discussão sobre corrupção é menos importante quando o preso é alguém que gostamos? Ver Lula como inocente significa acreditar que há uma trama extremamente complexa e articulada que condenou 220 empresários, servidores e políticos em várias instâncias. Tudo a troco de condenar Lula", seguiu.

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