Política

Governo Lula inicia com disputa velada por poder em ministérios; veja pastas mais desejadas

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Lula afirmou que só começa a pensar em Ministérios no fim de dezembro  |   Bnews - Divulgação Foto: Ricardo Stuckert

Publicado em 11/11/2022, às 07h12   Cadastrado por VD


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Presidente eleito para terceiro mandato, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou o governo de transição, liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), mas declarando que ainda não começou a pensar na montagem ministerial do seu futuro governo, que se inicia no próximo 1º de janeiro de 2023.

No entanto, aliados de Lula já começaram a disputa por espaços nesses ministérios, principalmente os seus comandos. Pastas como Casa Civil, Fazenda, Justiça e Segurança Pública, Agricultura e Cidadania são as mais cobiçadas. Lula deve promover uma ampliação no número de ministérios e também realizar mudanças nas suas nomenclaturas.

Segundo o jornal O Globo, três homens de confiança de Lula estão de olho na Fazenda e Casa Civil: o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, o ex-ministro da Saúde e deputado federal Alexandre Padilha e o senador eleito Wellington Dias. Todos são filiados ao PT.

Um aliado de Lula é dado como presença certa na Esplanada: Flávio Dino (PSB), ex-governador do Maranhão e senador eleito pelo Estado. O desejo do peessebista é de ocupar a atual pasta de Justiça e Segurança Pública - que Lula deseja desmembrar. Dino quer as duas dentro do mesmo guarda-chuva para ter mais poder.

Simone Tebet, escalada para o núcleo das políticas sociais da transição, já disse que se identifica com o Ministério da Cidadania, responsável pelo Bolsa Família. O MDB não gostaria que ela virasse ministra na cota do partido e, sim, fosse nomeada como escolha pessoal de Lula.

O partido pretende indicar um outro nome, ainda não definido. Presidente do PT, Gleisi Hoffmann é outro nome quase certo no primeiro escalão e também sonha com uma pasta ligada à área social.

A Bahia pode ter nomes nessa corrida e um deles é o senador eleito, Otto Alencar (PSD), que não esconde o desejo de atuar no Desenvolvimento Regional e também foi um nome sondado para a Saúde após a atuação na CPI da Covid. Governador da Bahia, Rui Costa (PT) é outro citado, mas para pastas como Casa Civil e Fazenda.

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