Política
Publicado em 10/11/2022, às 18h50 Cadastrado por IA
Mesmo com as muitas especulações acerca dos nomes que devem ocupar o ministeriado, a partir de 2023, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem relutando em logo fazer os anúncios, o que só deve ocorrer a partir do dia 19 de novembro, quando ele retorna da COP27, que acontece no Egito.
Mas, há pelo menos dois motivos pelos quais o petista vem evitando tornar os nomes públicos, de acordo com a revista Veja. O primeiro deles: a dúvida sobre a real situação financeira da máquina que receberá de Jair Bolsonaro (PL). A equipe de transição de Lula começa a perceber que pode faltar dinheiro para criar todas as pastas que o petista deseja.
“Precisa ficar muito claro para a sociedade o tamanho dos problemas que temos. Ou todo mundo vai cobrar o Lula. Ministro a gente anuncia quando tem condições de dizer o que vai fazer no governo. Sem saber como está o governo, portanto, não dá para anunciar muita coisa”, diz um aliado.
Outro motivo é um eventual "fogo amigo" numa base com tantos partidos disputando espaços de poder - foram pelo menos 16 no segundo turno. Segundo este mesmo interlocutor, anunciar ministro agora, com 50 dias de transição pela frente, é "colocar um alvo nas costas do cara". E Lula não vai fazer isso, conforme ele.
O caso do Ministério da Economia é um exemplo. O escolhido terá que lidar com a "herança" pela gastança eleitoral de Jair Bolsonaro. Receberá pressão instantânea do mercado. Trabalhará, portanto, contra o ímpeto da política de ampliar despesas para dar lastro ao discurso eleitoral de Lula. A ideia é, primeiro, aprovar a chamada PEC da Transição.
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