Política
Publicado em 05/12/2022, às 11h29 Cadastrado por VD
Integrante do diretório nacional do PSOL, Tâmara Azevedo rebateu as declarações da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) sobre a rejeição do partido a compor o governo Lula durante a próxima gestão.
Tâmara Azevedo foi candidata ao Senado pela Bahia nas últimas eleições e conquistou 120 mil votos no Estado e deu as declarações após Sâmia Bomfim, líder do Partido na Câmara, dar entrevista apontando que a maioria dos membros do PSOL são contra a adesão da sigla ao governo eleito, mesmo o partido fazendo parte da transição e apoiado Lula desde o primeiro turno.
"Não é verdade que já fechamos maioria e que o PSOL não fará parte do governo. Ess decisão é para o dia 17 de dezembro, ela está se antecipando e isso é um equívoco político", disse Tâmara Azevedo.
Ela afirma que a decisão é precoce e pode fazer com que o partido se isole "diante do cenário político polarizado e os desafios de reconstruir o país.
"Não adianta querer isolar o PSOL como uma estrela única na esquerda brasileira em um momento como esse. É preciso ter sensibilidade. Nós, da Revolução Solidária, não acreditamos neste tipo de postura isolacionista", declara.
Tâmara Azevedo faz parte de uma corrente política dentro do PSOL chamada Revolução Solidária, que é liderada por Guilherme Boulos, deputado federal eleito, e que se opõe à líder do partido.
A outra corrente que tem como integrante a deputada Sâmia Bonfim, o Movimento Esquerda Socialista (MES), defendeu a candidatura própria do partido à presidência, representada por Gláuber Braga. A ala tem ainda a participação de Luciana Genro.
"Tenho a certeza de que o povo brasileiro e baiano vai fazer a escolha certa" afirma Tâmara Azevedo pic.twitter.com/GOBZ8XQsBP
— BNews (@bnews_oficial) October 30, 2022
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