Guerra no Alvorada: Site revela suspeita de “rachadinha” de Michelle Bolsonaro com uma amiga; confira

As confusões envolvendo a família Bolsonaro no Palácio do Alvorada ganharam novos capítulos na sexta-feira (3), após reportagem especial divulgada pelo portal Metrópoles. Os episódios vão de brigas da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, com Carlos Bolsonaro e Jair Renan até suspeitas de rachadinha com uma amiga. 

Michelle tinha uma relação suspeita com Rosimary Cardoso Cordeiro, uma amiga dos tempos em que as duas trabalhavam em gabinetes da Câmara dos Deputados. A esposa de Bolsonaro usava um cartão de crédito adicional de Rosimary para uso pessoal. 

CONFUSÃO

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De acordo com a reportagem, investigações conduzidas pela Polícia Federal, sob o comando do ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF), Alexandre de Moraes, descobriram que as faturas do cartão eram pagas com dinheiro em espécie. 

As operações eram comandadas pelo tenente-coronel Mauro Cesar Cid, ajudante de ordens e um dos principais homens de confiança de Jair Bolsonaro até 31 de dezembro. O militar é suspeito de administrar uma espécie de caixa 2 dentro da Presidência em que se misturavam recursos públicos e privados, inclusive de saques de cartões corporativos oficiais.

Rosimary era lotada no gabinete do ex-senador bolsonarista Roberto Rocha, do PTB do Maranhão, com salário de R$ 6 mil. No início do governo Bolsonaro ela foi promovida e passou a ganhar quase R$ 17 mil.

O salto na carreira pode estar na mira da investigação de Moraes e da PF. Isso porque há suspeitas de que Rosimary tenha enviado para a então primeira-dama “encomendas” regulares por meio de envelopes.

A operação de leva-e-traz era comandada por funcionários do Palácio, em carros oficiais da Presidência. A suspeita, segundo o Metrópoles, é de que Rosimary repassava a Michelle uma parte do salário que ganhava no Senado. 

Com o senador Roberto Rocha sem mandato, Rosimary deve agora ser nomeada como assessora do gabinete de Damares Alves, outra amiga da ex-primeira-dama.