Política

Haddad faz afirmação que pode beneficiar clientes da Shein e Shopee; saiba detalhes

Diogo Zacarias / Ministério da Fazenda
“O que não posso manter é a situação como está”, disse Haddad  |   Bnews - Divulgação Diogo Zacarias / Ministério da Fazenda

Publicado em 27/05/2023, às 13h10   Cadastrado por Edvaldo Sales


FacebookTwitterWhatsApp

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou, em entrevista à GloboNews, na última sexta-feira (26), que o governo pode rever a alíquota de importação de 60%, que incide sobre o valor aduaneiro (a soma do preço da mercadoria, mais frete e seguro).

A discussão do tema ocorre dentro da perspectiva de cobrança da taxa sobre produtos importados de empresas estrangeiras, como as companhias de comércio online Shein, Aliexpress e Shopee.

Haddad não deu detalhes sobre a eventual alteração do imposto. Em sua fala, o ministro observou apenas que discutira o tema com representantes do setor de varejo e com estados, que também cobram tributos sobre a circulação de mercadorias (ICMS). Haddad completou: “O que não posso manter é a situação como está”, disse.

O governo havia anunciado, em abril, que acabaria com uma isenção de até US$ 50 para encomendas internacionais entre pessoas físicas. O benefício favoreceria de forma irregular as empresas chinesas. Elas estariam escapando da taxação, em detrimento do varejo nacional.

Poucos dias depois, e a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad desistiu de adotar a medida. Na ocasião, disse que a Receita Federal reforçaria a fiscalização sobre essas companhias. Depois disso, a Shein anunciou um plano de investimentos de R$ 750 milhões para produzir no Brasil. A Shopee inaugurou dois novos centros de distribuição, os primeiros da empresa no Nordeste.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp