Política

Magno Malta é condenado após acusar mulher de ter ligação com crime organizado

Roque de Sá / Agência Senado
Magno Malta publicou uma imagem de uma mulher segurando um fuzil, alegando ser a mulher  |   Bnews - Divulgação Roque de Sá / Agência Senado

Publicado em 27/05/2023, às 11h46   Cadastrado por Edvaldo Sales


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Magno Malta (PL-ES), senador que zombou dos atos racistas sofridos por Vinicius Jr., foi processado por Adriana Santana, mãe de um dos 27 mortos na operação policial realizada no Jacarezinho, em 2021. As informações são do O Globo.

De acordo com o site, o senador foi condenado a pagar R$ 20 mil por ter publicado uma imagem de uma mulher segurando um fuzil, alegando ser Adriana.

Cassação

Um grupo formado por artistas, jogadores, ativistas, advogados, apresentadores e intelectuais como Camila Pitanga, Raí, Cléber Machado e Teresa Cristina enviará ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado uma representação pedindo a cassação do mandato de Magno Malta.

A medida ocorre após o parlamentar criticar a repercussão do caso de racismo contra o jogador brasileiro Vinicius Junior, do Real Madrid, ocorrido no domingo (21), em partida do Campeonato Espanhol.

Malta sugeriu que emissoras de TV estariam "revitimizando" o atleta e cobrou associações da causa animal para que "defendam os macacos", uma vez que os animais estariam "expostos" ao serem citados nos xingamentos usados contra o jogador.

"O macaco é inteligente, é bem pertinho do homem. Única diferença é o rabo. Ágil, valente, alegre. Tudo o que você possa imaginar, ele tem", afirmou o senador, durante uma audiência da Comissão de Assuntos Econômicos da Casa.

"Eu, se fosse um jogador negro, entrava com uma leitoinha branca nos braços e eu ainda dava um beijo nela. E falava assim: 'Olha como eu não tenho nada contra branco'", acrescentou.

Classificação Indicativa: Livre

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