Política
Publicado em 13/12/2022, às 07h26 Cadastrado por Vinícius Dias
Índigena bolsonarista preso na última segunda-feira (12) pela Polícia Federal, José Acácio Serere Xavante, de 42 anos, "convocou expressamente pessoas armadas para impedir a diplomação dos eleitos", de acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele teve a prisão preventiva decretada por Alexandre de Moraes após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A decisão foi cumprida no mesmo dia em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diplomado para exercer o cargo de presidente da República e resultou em um protesto de bolsonaristas na capital federal. Um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro depredou, incendiando alguns, veículos estacionados próximos à sede da Polícia Federal.
Xavante chegou a aparecer em vídeos, próximo ao presidente Jair Bolsonaro (PL), no Alvorada, afirmando que Lula não tomaria posse. Em outras ocasiões, ofende ministros do STF e pede para Bolsonaro decretar Garantia da Lei e da Ordem.
"Houve fraudes, nós exigimos a anulação dessa eleição ou vai acontecer aqui uma guerra civil. Vamos detonar esse povo bandido do STF", disse em vídeo que também chama Moraes de 'marginal' e 'vagabundo'.
Evangélico e autodenominado pastor, José Acácio Serere Xavante ganhou notoriedade entre grupos bolsonaristas desde que as manifestações em frente ao Quartel-General do Exército começaram em Brasília.
A prisão preventiva contra Xavante tem duração prevista de 10 dias, de acordo com a decisão de Moraes.
Não posso aceitar os criminosos reinar no Brasil. LULA não poder ser diplomada. pic.twitter.com/I53cjPAQwt
— Tserere Xavante (@tserere_xavante) November 22, 2022
Lula não foi eleito. pic.twitter.com/7uSCcGQJhA
— Tserere Xavante (@tserere_xavante) November 22, 2022
Classificação Indicativa: Livre
iPhone barato
Qualidade Stanley
Café perfeito
Metade do preço
Cinema em casa