Política
José Cruz / Agência Brasil / Reprodução / Montagem BNews
Um motorista de um carro da Ford e modelo Fusion na cor preta foi perseguido e interceptado pela Polícia Militar de São Paulo (PMSP). Neste carro estava um homem conhecido como Sérgio Barbosa Arruda. Com ele foram encontradas duas malas que continuam quase R$500 mil, sendo mais preciso R$499.970.
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De acordo com a investigação da PMSP o motorista teria informado que 'não era ladrão' e que o recurso seria de empresários para financiar uma campanha política. Envolvido no caso também está Alberto Alcolumbre, o Beto, irmão do senador Davi Alcolumbre (UB). Tudo isso teria acontecido há poucos meses das eleições de 2022.
Até o momento, a investigação da polícia não descobriu a origem do dinheiro e o recurso permanece apreendido. Apesar disso, é sabido que as malas com o vultuoso valor pertencia ao Beto, que é advogado trabalhista e atua nos bastidores das campanhas do próprio irmão. Inclusive, o irmão do parlamentar solicitou a devolução do recurso, mas a Justiça negou devido a falta de comprovação da origem dos valores.
De acordo com o UOL, a investigação da PMSP indicou três pontos que acendem o alerta para o caso. O primeiro deles é que o extrato da conta corrente de Beto não possui registros de saldo ou saque do referido valor. Outro ponto observado foi a declaração de imposto de renda que não era compatível com os valores apreendidos.
O que diz Beto?
O irmão do senador Davi Alcolumbre diz que os quase R$ 500 mil são resultado do trabalho como advogado e de transições comerciais, como venda de veículos. Em entrevista ao UOL, o bacharel admitiu que usa dinheiro vivo em suas transações. "Eu costumo pagar em dinheiro as minhas contas. Quando eu tenho, eu pago em dinheiro. Quando eu não tenho, eu não pago", pontuou Beto Alcolumbre.
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