Política

Jair Bolsonaro volta a "culpar" Alexandre de Moraes por delação de Mauro Cid; entenda

Agência Brasil
Ex-presidente acredita que a delação de Mauro Cid foi motivada por pressão exercida sobre o ex-ajudante de ordens  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil
Tácio Caldas

por Tácio Caldas

[email protected]

Publicado em 02/03/2024, às 09h30


FacebookTwitterWhatsApp

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já tem uma ideia do que motivou o tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens a fazer um acordo de delação premiada. De acordo com Bolsonaro, a culpa é do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Isso porque, segundo o ex-chefe do executivo brasileiro, Moraes teria colocado Cid sob intensa pressão em sua prisão por mais de 100 dias.

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp!

Em conversas reservadas com aliados, para além da detenção, o ex-presidente voltou a lembrar que o tenente-coronel teria sido colocado em um “beco sem saída” pelo ministro do STF. Segundo Bolsonaro isso teria ocorrido devido ao fato de Cid, enquanto esteve preso, ter sido proibido de receber visitas da esposa e do seu próprio pai, o general da reserva, Mauro Lorena Cid.

Vale lembrar que essa proibição aconteceu em agosto de 2023, por causa das investigações que envolviam a esposa e o pai de Mauro Cid. Em setembro do mesmo ano, Alexandre de Moraes homologou a delação premiada e ordenou a libertação do tenente-coronel da prisão.

Nos bastidores, Bolsonaro tem feito comparações entre a situação de seu ex-ajudante de ordens e a de presos pela Operação Lava Jato. Isso porque, geralmente, os detidos na operação só eram libertados após concordarem em fazer delações. Para Bolsonaro, o contexto da detenção e a subsequente delação de Cid refletem pressões semelhantes às enfrentadas por suspeitos detidos durante a Lava Jato. Com informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

Assista ao Radar BNews da última sexta-feira (1º):

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp