Política

João Leão prega cautela ao falar sobre plano para assassinar Lula: “Está meio complicado essa história”

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A PF prendeu nesta terça-feira (19) de quatro militares e um policial por planeja matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre Moraes  |   Bnews - Divulgação Euro Amâncio / Divulgação

Publicado em 19/11/2024, às 13h30   Humberto Sampaio e Daniel Serrano



O deputado federal João Leão (PP-BA) pregou cautela ao analisar a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (19) que deflagou na prisão de quatro militares e um policial federal apontados como responsáveis de elaborar um plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre Moraes.

Ao BNews, o parlamentar baiano apontou para os ânimos acirrados no debate sobre política no Brasil e disse que o caso precisa ser investigado.

“Está meio complicado essa história. Precisa apurar, apurar, chegar a um denominador comum. Eu não acredito. Não é possível que um general entre na cabeça dele. Isso é negócio de maluco. É igual um maluco se suicidou aí na porta do Supremo. Esse país está virando um país de maluco. Nós precisamos consertar isso”, disse.

“Tem que acabar com essa loucura de esquerda contra direita, direita contra esquerda. É só respeitar as pessoas. Tem que haver respeito. Começa por esta Casa. Precisamos ter aqui respeito”, acrescentou.

“É uma loucura, uma falta de respeito. A direita querendo crucificar Lula e a esquerda querendo crucificar Bolsonaro. E vai nessa coisa, fica os dois aí. Isso é porreta, sabe para quem? Para os dois. Isso é ótimo, para os dois, porque estão na onda aí. Então nós precisamos acabar com isso”, emendou.

João Leão ainda desconversou sobre a possibilidade da operação da PF deflagrada nesta terça-feira (19), somada ao atentado da semana passada aqui em Brasília, possa ter encerrado qualquer possibilidade o projeto que prevê anistia aos acusados e condenados por participar dos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023.

“Não sei, é preciso analisar de que maneira se fez esse projeto. Por exemplo, o cara que se vestiu de verde e amarelo, que foi ali passear e tal, que não participou, que não depredou, que não tem absolutamente nenhuma culpa nisso, esse cara tem que ser anistiado. Agora, o cara que quebrou, que deu porrada ou que depredou as Casas – tanto do Supremo, quando o Planalto, quanto a Câmara, quanto o Senado – tem que dar um cacete nesse”, avaliou.  

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