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Jovem Pan reage após ataques de bolsonaristas por suposto apoio a Lula; veja

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O CEO da Jovem Pan divulgou um comunicado na última quinta-feira (3)  |   Bnews - Divulgação Reprodução / YouTube / Jovem Pan

Publicado em 04/11/2022, às 15h13   Cadastrado por Edvaldo Sales


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O CEO da Jovem Pan, Roberto Araújo, divulgou, na última quinta-feira (3), um comunicado no qual busca esclarecer notícias que foram veiculadas sobre a emissora. No texto, Roberto diz que as reportagens “são exemplos do que há de pior no jornalismo brasileiro”.

Ao longo do comunicado, o CEO cita o jornal Folha de S. Paulo e diz que é “vergonhoso que uma publicação como a Folha permita que seus profissionais usem o jornal para disseminar mentiras e construir narrativas”.

Além disso, Roberto também menciona o portal UOL dizendo que o site, e diversos colunistas, especularam sobre mudanças no quadro de profissionais da Jovem Pan. “Distorcendo fatos e inventando narrativas que atendem única e exclusivamente a finalidade de manchar a imagem da Jovem Pan junto ao seu público”, diz o CEO, que, em seguida, afirma que “deixaram a emissora profissionais de direita e de esquerda” e que essas “são mudanças normais e a renovação faz parte do processo contínuo de evolução da empresa”.

Na mesma publicação, a Roberto diz que a Jovem Pan não mudou a linha editorial. “Também não nos vendemos, como alguns querem fazer crer, por uma simples razão: o compromisso com a verdade não tem preço. O Grupo Folha, ao contrário, sabe muito bem colocar preço nesse compromisso. Será que as verbas publicitárias serviram como incentivo para a campanha realizada pelos veículos do Grupo Folha nas eleições deste ano?”, indagou. Ele finalizou dizendo que medidas judiciais serão tomadas.

 Leia o comunicado na íntegra:

“Quero falar com cada um dos mais de 80 milhões de brasileiros que ouvem e assistem a Jovem Pan diariamente e que estão sendo bombardeados por notícias falsas sobre nós. Em respeito a você, precisamos esclarecer alguns fatos. Ao longo dos últimos meses diversas publicações exibiram reportagens sobre a Jovem Pan. Algo natural no nosso entendimento, afinal, é o resultado do sucesso que fazemos na rádio, na televisão e na internet. E que sabemos, incomoda alguns que não atuam com a mesma liberdade, independência e coragem da Jovem Pan. Lamentavelmente, essas reportagens são exemplos do que há de pior no jornalismo brasileiro. Não só porque promovem a desinformação com base em mentiras, mas também porque querem transformar em notícia aquilo que não é. O jornal Folha de S. Paulo, do senhor Luiz Frias, publicou reportagem sobre o título: “Desobediência civil não sairá do meu bolso, diz dono da Jovem Pan sobre desmanche”.

Em primeiro lugar, cabe aqui a correção: não é possível chamar esse texto de reportagem, porque é obra de pura ficção. Em segundo lugar, é preciso esclarecer que a frase atribuída ao presidente do Grupo Jovem Pan, o nosso Tutinha, nunca foi dita por ele e que as reuniões citadas na referida peça de ficção jamais existiram. É vergonhoso que uma publicação como a Folha permita que seus profissionais usem o jornal para disseminar mentiras e construir narrativas. O portal Uol, também do Grupo Folha, do Luiz Frias, e diversos colunistas especularam sobre mudanças no quadro de profissionais da Jovem Pan, o tal do desmanche, distorcendo fatos e inventando narrativas que atendem única e exclusivamente a finalidade de manchar a imagem da Jovem Pan junto ao seu público.

Deixaram a emissora profissionais de direita e de esquerda. São mudanças normais e a renovação faz parte do processo contínuo de evolução da empresa. Para essas publicações, a resposta é que a Jovem Pan não mudou a linha editorial, porque nossos valores e princípios são os mesmo há 80 anos. Também não nos vendemos, como alguns querem fazer crer, por uma simples razão: o compromisso com a verdade não tem preço. O Grupo Folha, ao contrário, sabe muito bem colocar preço nesse compromisso. Será que as verbas publicitárias serviram como incentivo para a campanha realizada pelos veículos do Grupo Folha nas eleições deste ano? Os valores estão abertos para consultas no Portal da Transparência: mais de meio bilhão de reais, meio bilhão de reais recebidos pela Folha ao longo dos governos petistas.

Como está demonstrado pelos números, a Jovem Pan, independentemente do governo, sempre atuou da mesma forma. Não submetemos nosso jornalismo aos interesses de quem paga mais ou menos. Atuamos sobre os mesmos princípios. Estão muito enganados os que afirmam que a Jovem Pan abandonará sua posição como defensora da família, das liberdades individuais, de uma imprensa livre e independente e de um Estado mínimo.

Não negociamos nossos valores. Não nos vendemos para governo Bolsonaro, Lula ou de qualquer outro político. Os que insinuam ao contrário estão querendo rebaixar a Jovem Pan ao submundo frequentado por eles. Nós não agimos nas sombras e não somos como eles de forma alguma. Quanto aos detratores, as medidas judiciais serão tomadas. Uma última mensagem: não nos meçam com a sua régua. E para você que nos honra com sua audiência, fique tranquilo. A Jovem Pan é a mesma emissora na qual você sempre confiou”.

Classificação Indicativa: Livre

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