Política

Justiça mantém absolvição de Geddel Vieira Lima

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O ex-ministro era acusado de integrar um grupo que recolhia propina de órgãos públicos, como a Petrobras  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 07/03/2023, às 19h55


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O Tribunal Regional Federal da 1ª Região manteve a decisão de absolver o ex-ministro Geddel Vieira Lima acusado de integrar o "quadrilhão do MDB". Além dele, também foram absolvidos o ex-presidente Michel Temer, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e outros nove nomes. As informações da coluna da jornalista Monica Bergamo, no jornal Folha de São Paulo.

Na denúncia de autoria do Ministério Público Federal (MPF), Geddel e os demais envolvidos foram acusados de fazerem parte de uma organização criminosa para arrecadar propina através de órgãos públicos, como Petrobras e Caixa Econômica Federal.

A decisão desta terça-feira (7) confirmou a absolvição dos envolvidos ocorre na segunda instância. Eles haviam sido inocentados em primeira instância. A decisão cabe recurso.

Na decisão em primeira instância, o juiz Marcus Vinicius Reis Bastos disse que as alegações do MPF não leva a conclusão de que Geddel e os demais envolvidos tenha qualquer relação divisão de tarefas, hierarquia e estabilidade —como seria próprio de uma organização criminosa.

"A denúncia apresentada, em verdade, traduz tentativa de criminalizar a atividade política. Adota determinada suposição —a da existência de 'organização criminosa' que perdurou entre 'meados de 2006 até os dias atuais'— apresentando-a como sendo a 'verdade dos fatos', sequer se dando ao trabalho de apontar os elementos essenciais à caracterização do crime de organização criminosa", disse Reis Bastos.

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