Política
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem dado pistas a aliados que não deve reconduzir o Augusto Aras ao comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). A informação é do jornal O Globo.
De acordo com a publicação, em conversas reservadas com aliados, Lula não tem demonstrado interesse em manter Aras no cargo por mais dois anos, apesar dele contar com o apoio de aliados importantes, como o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
A falta de um candidato favorito é um dos motivos para que aliados de Lula defendam a manutenção de Aras no cargo. Ele conta com o apoio de parte da classe política, que vê nele uma postura considerada firme na contenção de "excessos" da instituição.
Porém, pesa contra Aras a sua proximidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro e de que ele falhou na contenção das ações de Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19.
Na última quinta-feira (24), Lula esteve com Aras em seu gabinete em uma conversa que durou uma hora e 20 minutos. Durante o encontro, o atual chefe da PGR criticou a Lava-Jato e destacou que o próximo ocupante do cargo vai precisar ajudar a conduzir a chegada de 80 procuradores regionais.
Lula deve se encontrar com os próximos candidatos a partir do próximo mês de setembro. Integrantes do governo envolvidos no processo de seleção destacam a importância de ouvir todos os postulantes ao cargo. Há um consenso de que a disputa se concentra cada vez mais em três nomes: o vice-procurador-geral Eleitoral Paulo Gonet e os subprocuradores-gerais Antônio Carlos Bigonha e Mario Bonsaglia.
A decisão de Lula sobre o novo procurador-geral é aguardada com grande expectativa, já que a escolha vai influenciar diretamente o curso da justiça e a abordagem do Ministério Público Federal em relação a questões cruciais para o país nos próximos anos.
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