Política

Lula solta o verbo contra a guerra entre Rússia e Ucrânia; veja o que ele disse

Ricardo Stuckert/PT
Presidente Lula (PT) fez críticas ao mandatário da Rússia, Vladimir Putin, e aos Estados Unidos  |   Bnews - Divulgação Ricardo Stuckert/PT

Publicado em 06/04/2023, às 20h53   Cadastrado por Yuri Abreu


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O presidente Lula (PT) afirmou, nesta sexta-feira (6), que a guerra da Rússia com a Ucrânia "já passou da conta" e afirmou estar "convencido" que os dois países estão esperando apenas que um ator externo os chame para negociar um acordo de paz e defendeu que as duas nações precisam ceder.

A declaração sobre o conflito foi dada durante um café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto. Na oportunidade, o petista falou que, na viagem à China, que pretende conversar com o presidente do país, Xi Jiping para construir um grupo que negociará a paz.

“O (Vladimir) Putin (presidente russo) não pode ficar com o terreno da Ucrânia. Talvez não se discuta a Crimeia. Mas o que ele invadiu de novo, vai ter que repensar. O Zelensky (presidente ucraniano) não pode também querer tudo que ele pensa que vai querer. A Otan não vai poder se estabelecer na fronteira (...) Agora está começando a se ter a conversa que deveria ter sido feita um ano atrás”, disse.

Lula aproveitou ainda para criticar os posicionamentos adotados pelos Estados Unidos e União Europeia com relação ao conflito. Segundo o petista, houve um erro estratégico desses entes de terem entrado na guerra entre Rússia e Ucrânia, sem antes esgotar as negociações pela paz.

“O Brasil defende a integridade territorial de cada nação. Não concordamos com a invasão da Rússia na Ucrânia. Agora, nós achamos que o mundo desenvolvido, sobretudo a União Europeia e os Estados Unidos, não poderia ter aceitado entrar na guerra da forma como entraram, com rapidez, sem antes gastar muito tempo tentando negociar. E negociar a paz é muito complicado”, afirmou Lula.

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