Política

Lula x Bolsonaro: Presidente supera ex-mandatário na aprovação e perde para mandatos anteriores; confira números

Ricardo Stuckert/PT
O atual presidente tem amplo desempenho na região Nordeste, assim como entre os mais pobres  |   Bnews - Divulgação Ricardo Stuckert/PT

Publicado em 19/03/2023, às 08h18 - Atualizado às 08h38   Cadastrado por Pedro Moraes



O terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve início com um mandato acumulativo de superioridade em comparação com o realizado pelo ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL). Por outro lado, essa gestão gera menos inspiração do que em suas duas outras gestões. 

A pesquisa Ipec indica, por meio de dados, que 41% dos brasileiros classificam a administração do petista como boa ou ótima. Além disso, outros 24% apontam que ela é considerada ruim ou péssima. Já 30% avaliam o início do governo como regular, conforme números divulgados pelo site O Globo. 

Segundo dados da mais recente pesquisa Ipec, 41% dos brasileiros classificam a administração de Lula como boa ou ótima. Outros 24% dizem que ela é ruim ou péssima, enquanto 30% consideram o início do governo regular.

Inicialmente, em março de 2019, Bolsonaro recebeu avaliação positiva por 34% da população, sete pontos percentuais inferior a Lula, quando 24% reprovavam o então gestor. Acima de tudo, o melhor momento de Bolsonaro na Presidência aconteceu em seu primeiro mês de mandato, em janeiro de 2019 - momento em que tinha a aprovação de 49%. 

Posteriormente, o máximo atingido foi o patamar de 40% de avaliações positivas, em setembro de 2020. Ainda que tenha superado o adversário, Lula não está no mesmo ‘patamar’ dos seus mandatos anteriores, o que exibe o desgaste do petista depois da Operação Lava-Jato.

Em um cenário mais ideal, Lula bateu 51% de ótimo e bom em março de 2003, no primeiro momento em que o governo administrou o país - quando a reprovação girava em torno de somente 7%. Ao fim do mesmo mês de 2007, após a reeleição, o petista possuía o endosso de 49% da população, contra 16% que o achavam ruim ou péssimo.

Vale mencionar que os segmentos que aprovam o governo correspondem aos mesmos nos quais Lula tinha uma intenção de voto maior, ou seja, as pessoas que estudaram praticamente até o ensino fundamental, os moradores do Nordeste, bem como aqueles com renda de até um salário mínimo por mês e os católicos.


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